Os
mediadores do CEJUSC TIMON: Juliana
Sales e Mendes, Vanessa de Oliveira Amorim, Jucineia da Silva
Moreira, Davinson Alves Filho e Wilmar
de Paiva Vasconcelos Junior
concluíram
a parte teórica do primeiro Curso
de Formação de Instrutores em Mediação Judicial e Conciliação
promovido
no país de acordo com o novo
regulamento estabelecidos pelo CNJ promovido pela ESMAM, com o
apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no período de 16 a 20
de julho de 2018.
A
turma é formada por 21 alunos, selecionados pela escola judicial de
acordo com os requisitos do Conselho - responsável pela Política
Nacional de Conciliação (Resolução
125/2010) - dentre mediadores em atividade, sob indicação do
Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos
(Nupemec-TJMA).
Nas
40 horas iniciais do programa de formação, são abordados temas
como a teoria da comunicação e do conflito, fundamentos de
negociação, resolução de questões, entre outros conteúdos
relativos ao ensino e aprendizagem das técnicas. O treinamento prevê
ainda a preparação de atividades práticas de simulação
(dramatização), nas quais os participantes desenvolvem as várias
etapas de casos de mediação.
As
aulas são ministradas por uma equipe de magistrados indicada pelo
CNJ, formada por Valéria
Ferioli Lagrasta
(juíza da 2ª Vara de Família de Jundiaí – SP, integrante do
Nupemec de São Paulo), João
Batista Lazzari
(juiz federal, diretor e professor da Escola Superior da Magistratura
Federal de Santa Catarina) e Luciano
Campos de Albuquerque
(juiz substituto de 2º Grau do TJPR).
Os
formandos - servidores e conciliadores vinculados aos Centros de
Conciliação - participam do curso gratuitamente.
PRÁTICA
- Para
se tornarem instrutores em mediação e/ou conciliação, os alunos
devem fazer ainda a parte prática do treinamento, que consiste na
realização de cursos de mediação e conciliação no Estado, como
voluntários, no prazo de até 12 meses após o treinamento; bem como
o acompanhamento de seus alunos nos estágios supervisionados.
O
certificado de instrutor em mediação e/ou conciliação judicial é
expedido pelo CNJ somente após a conclusão da etapa prática e tem
validade de um ano. A revalidação anual é condicionada à
realização de pelo menos um curso gratuito de capacitação de
mediadores judiciais e conciliadores, nas mesmas condições dos
cursos ministrados para a formação.
MULTIPLICADORES -
O desembargador Paulo Velten Pereira, diretor da ESMAM, ressaltou que
os alunos têm o compromisso de formar o novo corpo de conciliadores
e mediadores, pois atuarão como multiplicadores do conhecimento
adquirido. Ele destacou a importância da conciliação e mediação,
como um dos pilares do novo Código de Processo Civil brasileiro, em
vigor no país desde março de 2015.
Na
opinião do diretor, para fazer valer a nova ordem processual é
urgente a preparação de mais conciliadores efetivamente capazes de
conduzir as partes a uma solução dialogada do conflito.
“São
parceiros fundamentais nesse processo, a conselheira Daldice Maria
Santana de Almeida, os juízes instrutores indicados pelo CNJ, o
desembargador José Luiz Almeida (presidente do Nupemec-TJMA), juiz
Alexandre Abreu (coordenador dos centros de conciliação do
Maranhão) e toda a equipe de conciliadores e mediadores que atuam no
Estado”, concluiu.
CADASTRO
- O CNJ gerencia o Cadastro
Nacional de Instrutores da Justiça Consensual Brasileira
(Cijuc), que mantém e atualiza o processo de certificação de
instrutores em mediação judicial e conciliação, em atuação nos
tribunais de justiça de todo o país.
Podem
ser incluídos nesse banco de dados aqueles servidores e voluntários
aptos a formarem mediadores capacitados nos métodos consensuais de
solução de conflitos nos moldes do CNJ ou que estejam em processo
de formação.
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